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Enquanto Ayrton Senna seguia rumo à vitória no GP de Mônaco, em 1993, Adriane Galisteu roía as unhas. Alguém pergunta: “Você rói as unhas?” Ela diz: “Sim, toda vez que ele corre.” Este áudio foi cortado do fi lme-documentário Senna, que estreia na sexta-feira 12. Indagado sobre o corte, o diretor Asif Kapadia devolveu a pergunta: “Quem te contou isso? Alguém te falou. Não pediram e não me lembro de cenas dela”, disse. O roteirista Manish Pandey, no entanto, confirmou a edição: “Sim, me lembro do áudio dela em Mônaco”, disse Pandey. “O cara estava sob pressão. Não tinha um carro tão bom, mas ele tinha uma namorada. Não precisava entrar o vídeo de Mônaco. A garota foi mostrada no fi lme.” Viviane Senna, irmã e presidente do Instituto Ayrton Senna, negou um suposto desconforto da família com a apresentadora. “Não é isso. Se foi cortado, é porque várias cenas foram cortadas, inclusive uma em que o Alain Prost fala com carinho do Ayrton. Se entrasse tudo, teria mil horas. É um documentário.” Em 1h47 de fi lme, Adriane surge por 10 segundos, numa moto com Senna. Xuxa, que também namorou o ídolo, aparece por dois minutos, entrevistando-o em 1989. Convidada para a pré-estreia, Adriane não compareceu por estar amamentando. Seu assessor, Nelson Sacho, foi ao evento e negou o episódio. 

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