5 FILMES DE MÚMIA

A MÚMIA
Boris Karloff interpreta o faraó Imhotep nesse clássico de Karl Freund

O SEGREDO DA MÚMIA
Comédia de Ivan Cardoso sobre um cientista que descobre a tumba do faraó egípcio Runamb

A MÚMIA

C I N E M A

Dirigido por Terence Fisher, esse cultuado filme da produtora inglesa Hammer traz Christopher Lee no papel da múmia Kharis

A REENCARNAÇÃO
Estréia no cinema do diretor inglês Mike Newell, de Quatro casamentos e um funeral. Adaptação de uma história de Bram Stoker

O SARCÓFAGO MALDITO
Outro clássico de terror da Hammer, com narração de Peter Cushing, bastante requisitado em produções do gênero

Desenrola-se na China a nova aventura da família O’Connel, especializada em enfrentar mortos-vivos dotados de poderes sobrenaturais. Em A múmia – o túmulo do imperador dragão, em cartaz no Brasil a partir da sexta-feira 1º, os heróis comandados pelo onipresente Brendan Fraser (ele está em cartaz com Viagem ao centro da Terra) visitam arriscadas catacumbas chinesas e chegam até o topo das montanhas geladas do Himalaia. Tudo isso para combater o exército de mais de dois mil anos do imperador do mal Ham (Jet-Li) que despertou disposto a se vingar de tudo e de todos. Esse é o terceiro filme da série, que conquistou uma legião de fãs em todo o mundo apostando na ação e no humor, especialidades do diretor Rob Cohen, de Velozes e furiosos. Na aventura atual, Maria Bello substitui Rachel Weisz no papel de Evelyn, mulher do incansável explorador Rick O’Connel, interpretado por Fraser. (12 anos)

M Ú S I C A
Antes de Norah Jones

Fãs da cantora americana Norah Jones que ainda não conhecem a sua grande influência, a pianista Carole King, têm um ótimo cartão de visitas com a edição especial do álbum Tapestry, o melhor trabalho de Carole. Um dos grandes discos da música pop (vendeu mais de 20 milhões de cópias e ficou seis anos nas paradas americanas), ele traz canções conhecidas, como It‘s too late e You’ve got a friend. É ouvir e ver de onde Norah Jones tirou seu jeito emotivo ao piano. E, claro, todo o seu bom gosto.

L I V R O S
TODOS OS VERSOS DE VINICIUS

Inéditos desde a época de seu lançamento, voltam às estantes os livros O caminho para a distância (112 págs., R$ 32) e Poemas, sonetos e baladas (160 págs., R$ 37,50), do poeta carioca Vinicius de Moraes. Estréia de Vinicius na poesia, o primeiro volume foi lançado originalmente em 1933. O segundo, de 1946, traz alguns dos mais conhecidos versos do “poetinha” e vem acrescido do poema Pátria minha. Os dois estão sendo relançados pela Companhia das Letras junto com o já clássico Nova antologia poética. O projeto é atualizar toda a obra de Vinicius com edições caprichadas, acompanhadas de cadernos de fotos e posfácios especialmente escritos para as novas edições.

D V D
Cazuza, 50 anos

Se estivesse vivo, o cantor carioca Cazuza teria completado 50 anos em abril. É em comemoração a essa data que foi preparado o DVD Cazuza – pra sempre, com duas apresentações históricas do artista. A primeira, de 1985, reúne três músicas do especial de tevê Mixto quente; a outra, acontecida três anos depois, mostra 11 canções do antológico programa Cazuza, uma prova de amor. A seleção apresenta uma seqüência de sucessos que incluem Exagerado, Ideologia e O tempo não pára. Em péssimo estado de conservação, os clipes das composições para cinema são dispensáveis. (livre)

D A N Ç A
México. Na ponta dos pés

A cultura mexicana é o ponto de partida de Sombrero, o novo espetáculo da companhia de dança francesa DCA – Decouflé & Complices Associés, que fica em cartaz no Teatro Alfa, em São Paulo, do dia 31/7 ao dia 3/8. Com seu humor e requinte visual, o coreógrafo Philipe Decouflé narra através da dança a viagem ao México dos personagens François e Françoise, mero pretexto para ele exercer a sua fantasia habitual. Além de usar recursos do circo e do cinema, ele conta também com a envolvente música de Brian Eno. (12 anos)

A G E N D A

EU SOU O SAMBA (Teatro Carlos Gomes, Rio de Janeiro, até 31/8) – O musical faz uma homenagem ao samba, resgatando a história do ritmo e celebrando bambas como Nelson Sargento, Jamelão e Cartola. (12 anos)

MACHADO DE ASSIS: MAS ESTE CAPÍTULO NÃO É SÉRIO (Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, até o dia 26/10 ) – Exposição multimídia sobre a obra e o tempo de Machado de Assis, tendo como fio condutor o livro Memórias póstumas de Brás Cubas

A ALMA BOA DE SETSUAN (Teatro Renaissance, São Paulo, até 28/9) – Denise Fraga interpreta a protagonista desse ótimo texto do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, sobre uma camponesa que não consegue ser virtuosa no cotidiano. Direção de Marco Antônio Braz. (12 anos)