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Quando o assunto é beleza, o inverno é a estação ideal e segura para certos cuidados. Isso porque o requisito básico para o sucesso de alguns procedimentos estéticos é manter- se distante do sol durante o tratamento e um bom tempo após sua finalização. Entre eles, estão os peelings mais profundos, feitos para renovar a pele, e as técnicas à base de laser, indicadas para rejuvenescimento, remoção de pêlos ou de tatuagem. “Os peelings podem ser combinados com outros métodos para melhorar os resultados. Já os lasers são grandes aliados porque tratam sem causar desconforto ao paciente. Mas devem ser feitos preferencialmente nesta época”, explica a dermatologista Dóris Hexsel, de Porto Alegre.

Na avaliação da médica Paula Lopes, da Essencial Clínica, no Rio de Janeiro, os benefícios de se submeter a métodos como esses nestes meses são fáceis de ser compreendidos. “As chances de ocorrerem alterações pigmentares como manchas brancas e escuras, causadas pela exposição solar, são reduzidas”, explica. A recomendação vale até mesmo para os Estados do Norte e do Nordeste, onde a estação costuma ser caracterizada por mais chuva e menos sol.

Uma das novidades da temporada é o chamado peeling inteligente, recomendado para tratar manchas e rugas finas. O procedimento é feito com o ácido capriloil salicílico (LHA). “Ele não causa descamação nem deixa o rosto vermelho. O paciente pode fazer até no intervalo do almoço”, afirma o dermatologista carioca Murilo Drummond. O tratamento com peelings consiste em geral em seis aplicações, com intervalos de 15 dias entre uma aplicação e outra.

A finalização do tratamento para remoção de tatuagem leva normalmente entre dois e três meses. “O mais indicado é a aplicação de laser de rubi”, explica a dermatologista Karla Assed, do Rio. A fisioterapeuta carioca Raquel de Lima, 25 anos, está aproveitando a estação para se livrar de uma tatuagem feita na adolescência. “Achei que seria um bom momento. Estava incomodada com o desenho e gosto muito de ir à praia. No verão esse tratamento seria inviável”, conta.

A comerciante carioca Regina Geluda, 51 anos, também aproveitou o clima ameno para tirar as microvarizes, aqueles vasos finos nas pernas que tanto atormentam as mulheres. Nesse caso, as opções são a escleroterapia química (injeção de substâncias que “secam” os vasos) e o laser. “As duas alternativas podem ser usadas de forma complementar para garantir um melhor resultado”, garante o médico Ivanésio Merlo, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, seção do Rio de Janeiro. Regina submeteu-se aos dois métodos e está satisfeita. “O resultado é muito bom”, conta. Agora, é só esperar o verão.

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