O papagaio Soró é um distinto morador de Moema (zona sul de São Paulo). Ele pertence à espécie papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e seria uma ave comum se não fosse epiléptico. Não bastasse, depois de viver 26 anos legalmente com a família da socióloga Tânia de Oliveira, dona do animal, o Ibama quer que a ave seja devolvida ao órgão. Além de perder o convívio, o medo dos Oliveira é de que se cumpra o que está expresso nos documentos do Ibama: “Ser sacrificado, se doente, ou entregue à natureza, sendo sadio.” Devido à epilepsia, Soró chega a desmaiar durante as convulsões. Por ora, a família ganhou uma liminar.