• O governo brasileiro vinha dizendo que não há terrorismo no Brasil. Mas, cauteloso, vai começar a mudar o discurso: “Precisamos estar preparados”, dirão os ministros militares a partir de agora.

• O Planalto está de olho no Paraguai. Radares de Brasília registraram um aumento sensível de “assessores militares” dos EUA, de um ano para cá, nos quartéis daquele país. E ninguém fica tranquilo com os camaradas de Bush tão próximos.

• A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não pode fazer grampos. O órgão está em busca de uma brecha na legislação que permita pedir diretamente à Justiça, sem a intermediação da Polícia Federal, autorizações para fazer escutas legais.

• A Abin não é a Rede Globo, mas pretende construir seu Projac. Uma sede cenográfica para testar ações de rua antiterrorismo, com réplicas de bancos, escolas e prédios públicos. E uma pista de 400 metros para treinar cavalo-de-pau.

• O governo está à procura de R$ 1 milhão. É quanto será necessário para avaliar três milhões de fichas dos arquivos do extinto SNI, classificadas como secretas, antes de liberar seu acesso ao público.