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Do anonimato absoluto até os 26 anos de idade à tentadora e traiçoeira condição de celebridade em questão de meses. E ao posto de uma das maiores vendedoras de discos de sua geração. Mais de 1,5 milhão de CDs e sete anos depois, Maria Rita abriu a guarda para o jornalista Marcus Preto, que a perfilou para a edição da revista “Tpm” que será lançada em breve. Em primeira mão, alguns trechos das conversas entre os dois:
Sobre o começo da carreira: “Eu estava trabalhando, focada. Mas o turbilhão se armou ao redor. Nego começou a pirar em meu nome. O sucesso subiu à cabeça alheia, não à minha. A solução, que não era a mais legal, mas foi a única que encontrei, foi reduzir o número de pessoas a minha volta. Hoje, não entra qualquer um na minha casa mesmo. Isso se chama preservação.”
Sobre cantoras e Elis: “Prefiro homens cantando. Tenho medo de ouvir as cantoras, ficar influenciada por elas e acabar imitando sem querer. Já me basta ser a imitadora oficial da Elis Regina.”
Maternidade: “Ser mãe sem ter tido mãe é bem complicado”.
Sobre astrologia e terapias: “Como boa virginiana, sempre me analisei demais. E chega uma hora que isso começa a virar uma piração. É bom ter alguém do lado de fora pra ajudar a dar o devido tamanho às situações, às dificuldades.”
Sobre corpo, beleza e verdade: “Depois de velha comecei a inchar muito com avião, a drenagem ajuda com isso. Faço limpeza de pele, hidrato o cabelo. É tudo meu isso aqui. Não tem nada de mentira aqui não.”
Como o próprio Marcus Preto anotou: “Para a filha de Elis foi necessário entender que o olho do furacão é, sobretudo, um lugar tranquilo.”


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