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Credita-se aos Young British Artists, um grupo de artistas ingleses que ganhou fama com a exposição “Sensation” no final dos anos 1990, muito do lado espetacular da produção visual contemporânea. Feitas em grandes dimensões e com temas sempre polêmicos, obras de talentos como Damien Hirst e Tracey Emin eram planejadas para causar impacto. A coletiva “Fast Forward” (Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, até 27/11) traz uma outra faceta desse “time” hoje consagrado ao mostrar trabalhos mais contidos e em escala reduzida, provando que suas poéticas sobrevivem sem o “efeitismo” tão criticado. Entre os 17 expoentes escolhidos aparecem artistas de trajetória independente. Servem de exemplo Anish Kapoor e outros que nos anos 1970 prepararam o caminho para jovens como Tony Cragg e Michael Craig-Martin. A organização é de Claudia Marchetti e o texto, da jornalista e curadora Paula Alzugaray.

+5 artistas da mostra

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MARC QUINN (foto)
Causou polêmica com a escultura “Self”, feita com seu sangue congelado. Comparece com seis gravuras retratando flores

DAVID BATCHELOR
O artista usa a cor como elemento independente por meio de luzes e objetos. Apresenta duas obras: “Wallfl ower” e “Waldella”

JULIAN OPIE
Exibe quatro paisagens lenticulares em 3D, mostrando o Lago Motosu com o Monte Fuji ao fundo, no Japão 

RACHEL WHITEHEAD
Vencedora do Turner Prize, ela apresenta a obra “Cutlery”, feita de talheres de aço

GARY HUME
O universo das torcidas americanas é o mote de suas colagens de serigrafia sobre alumínio escovado