A batalha travada com a Toshiba, que idealizou o HD DVD, acabou. O formato blu-ray, concebido pela Blu-Ray Disc Association – grupo formado por empresas do calibre da Apple, Mitsubishi, Panasonic, Pioneer, Philips, Samsung e Sony –, tornou-se o sucessor oficial do DVD. Todos apostaram na alta definição proporcionada pelo raio azul (as mídias de DVD são lidas por um raio vermelho). Mas o motivo que fez esse formato vencer a disputa foi meramente mercadológico: Hollywood investiu nele. Mas qual a vantagem para o usuário? A onda de blu-ray (405 nanômetros) é menor que a vermelha (650 nanômetros). Resultado: aproveita-se melhor o espaço físico do disco. A taxa de transferência (número de dados por unidade de tempo trocados entre o aparelho e a mídia) também é menor que a do DVD.

O grande salto, porém, é a capacidade de armazenamento. Um disco blu-ray de uma camada armazena 20 GB; um DVD, 5 GB.  Esse valor pode vir a ser dez vezes maior em um disco de oito ­camadas. Tudo bem que um filme vai continuar tendo em média duas horas, só que agora vai suportar mais codecs, o áudio não será comprimido e todo tipo de dado poderá ocupar seus bytes.

img.jpg

 


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias