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A peça “Dias Felizes”, escrita em 1961, foi o último texto para teatro do escritor irlandês Samuel Beckett e representa a quintessência de seu estilo seco e conciso. Em dois atos que não preenchem mais que 40 páginas, uma mulher “na casa dos 50” repete gestos cotidianos – só que enterrada no solo, primeiro até a cintura, depois até o pescoço. Na montagem que Bob Wilson está apresentando no Brasil, no festival Porto Alegre em Cena, a atriz Adriana Asti aparece imobilizada numa erupção de asfalto. Junto com a passagem do espetáculo pelo País (antes de estrear na França), sai pela editora Cosac Naify uma luxuosa edição da peça, colocando pela primeira vez à disposição do leitor brasileiro a trilogia que ela forma com “Esperando Godot” e “Fim de Jogo”. O volume reúne a correspondência de Beckett com o encenador
da primeira montagem americana do texto e os croquis que ele mesmo fez para esse clássico sobre a tragicômica condição do ser humano.

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