O vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, afirmou em nota nesta quarta-feira, 13, que “são absolutamente falsas e inconsistentes as suposições” de que teria recebido qualquer benefício da JBS em troca de apoio político no Ministério da Agricultura, quando foi ministro.

Indicado por Temer ao Ministério da Agricultura em 2013, Andrade foi apontado pela Polícia Federal (PF) como outro político peemedebista com posição de destaque no “quadrilhão”. Ele é delatado pela JBS e por Funaro pelo suposto recebimento de R$ 7 milhões em troca da edição de atos normativos na pasta.

Andrade disse que, durante sua gestão à frente do Ministério da Agricultura, jamais editou “qualquer ato normativo que privilegiasse a JBS ou qualquer outra entidade, e que as decisões tomadas na pasta naquele período nunca sofreram influências externas”.

“Não sou e nunca fui alvo de nenhuma denúncia, nem acusado pela prática de nenhum ilícito. Os fatos serão esclarecidos no âmbito do inquérito.”