SÃO PAULO, 17 FEV (ANSA) – O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou nesta quinta-feira (16) a condenação de quase 14 anos de prisão do opositor político do país Leopoldo López.   

A medida acontece um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter pedido sua libertação. Segundo o advogado de defesa de López, Juan Carlos Gutiérrez, “o recurso foi considerado inadmissível. É uma realidade e um ato de absoluta injustiça”.   

Gutiérrez ainda acrescentou que o caso fica encerrado na Venezuela e que, agora, o que resta é recorrer a instâncias internacionais.   

“Não só está sendo ratificada a condenação de um homem inocente, o que por si é grave, mas se destrói o pouco que resta de Estado de Direito na Venezuela. Não é um ato jurídico, mas político”, acrescentou Gutiérrez.   

A esposa de López, Lilian Tintori, foi recebida por Trump na Casa Branca nesta quarta-feira (15) o que foi qualificado pelo governo venezuelano uma “intromissão e uma agressão” e ainda atribuiu, segundo a chanceler Delcy Rodriguez, a “lobbies” da oposição “com a máfia de Miami”.   

López foi condenado em 10 de setembro de 2015 a 13 anos e nove meses de prisão por um tribunal de Caracas. O político é acusado de instigação pública, associação criminosa, danos à propriedade e incêndio em relação às violentas manifestações pedindo a renúncia do presidente, Nicolás Maduro realizadas em fevereiro de 2014, que deixaram vários mortos. (ANSA)

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