Apesar de os pesquisadores datarem nesta quarta-feira a presença do homem na América em 130.000 anos, e não há 15.000 como se pensava até então, o “Novo Mundo” continua sendo um continente povoado há relativamente pouco tempo.

O hominídeo Toumai (Sahelanthropus tchadensis), considerado por alguns paleontólogos como o “decano da Humanidade”, tem sete milhões de anos e foi descoberto em 2001 no Chade.

A célebre australopiteco “Lucy” tem 3,2 milhões de anos e foi descoberta na Etiópia em 1974. Mas outros restos de australopitecos, menos conhecidos, têm ao menos 3,9 milhões de anos.

Os restos mais antigos do gênero homo, ao qual pertence o homo sapiens, nossa espécie, remontam a 2,8 milhões de anos. Trata-se de uma mandíbula achada na Etiópia, em 2013.

Os primeiros humanos não-africanos foram achados na Geórgia e datam de 1,8 milhão de anos.

Na Ásia, o menino fóssil de Mojokerto, descoberto em 1936 na ilha de Java (Indonésia), tem entre 1,3 e 1,8 milhão de anos.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

O mais antigo fóssil na Europa ocidental tem 1,2 milhão de anos. Foi descoberta nos anos 2000 em Atapuerca, no norte da Espanha. Pode corresponder à espécie batizada como homo antecessor.

Mas alguns objetos fabricados pelo homem achados no sul da França testemunhariam uma presença humana na Europa ocidental de ao menos 1,57 milhão de anos.

O homem mais antigo conhecido na Austrália é um homo sapiens chamado “Homem de Mungo”, de 45.000 anos.

O Homo sapiens apareceu na África há 200.000 anos e teria saído pela primeira vez desse continente há 100.000 anos.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias