Poucas empresas fizeram sucesso tão rápido e tiveram um declínio tão veloz quanto o Yahoo. Uma das pioneiras da internet, a companhia criada em 1994 angariou fortunas ao oferecer serviço de busca, email e página de notícias. Com o passar dos anos, o Yahoo começou cometeu o pecado imperdoável para corporações da área de tecnologia: a incapacidade para inovar. Acabou ultrapassado pelo Google e Facebook, e nunca mais foi o mesmo. Nos últimos anos, perdeu bilhões de dólares em receitas e uma executiva tão durona quanto midiática, a presidente Marissa Mayer, foi contratada para salvar o negócio. Marissa promoveu uma reestruturação sangrenta, demitiu milhares de funcionários, e nada adiantou. Parecia que o Yahoo estava fadado ao desaparecimento.

Negócio bilionário

Na semana passada, o Yahoo encontrou uma saída ao vender seus ativos de internet para a Verizon, uma das principais companhias de telecomunicações dos Estados Unidos, por US$ 4,8 bilhões. Agora, vai unir suas operações à AOL, antiga concorrente, e levar para o novo proprietário um patrimônio formado por um bilhão de usuários que acessam o site mensalmente. Por trás do negócio está uma ousadia da Verizon: competir com o Google e o Facebook. Não será um jogo fácil.