ROMA, 23 MAI (ANSA) – A Uefa emitiu um comunicado nesta terça-feira (23) em que se diz “chocada” com o atentado terrorista ocorrido na Manchester Arena, mas informa que manterá a partida final da Liga Europa entre Manchester United e Ajax, programada para esta quarta-feira (24), em Estocolmo, na Suécia.   

“Uefa está chocada com o ataque da noite de ontem em Manchester.   

Nossos pensamentos estão com as vítimas e as famílias que foram afetadas. Não há nenhuma informação específica no momento que sugira que a final da Liga Europa, entre Manchester United e Ajax, amanhã em Estocolmo, seja objetivo de ataques”, escreveu em nota a entidade que comanda o futebol europeu.   

Lembrando do ataque terrorista que ocorreu na Suécia em 7 de abril, quando um caminhão avançou contra um grupo de pessoas e matou quatro, a entidade informou que “está trabalhando de maneira muito próxima com as autoridades locais por muitos meses e que o risco de terrorismo foi levado em consideração desde o início do projeto”.   

Por conta do esquema de segurança reforçado, a Uefa ainda fez um apelo para que os torcedores das duas equipes “cheguem o mais cedo possível” ao estádio para passar por todos os pontos de checagem.   

O atentado na Manchester Arena, logo após o fim do show da cantora norte-americana Ariana Grande, deixou ao menos 22 mortos e mais de 50 feridos. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a ação.   

– Eventos em Manchester: Apesar de não haver mais partidas do Campeonato Inglês, a cidade de Manchester tinha programado para o fim de semana dois grandes eventos esportivos.   

O The Great City Games, competição que reúne centenas de atletas pelas ruas da cidade, estava marcado para a sexta-feira (26) e a maratona de 10 quilômetros The Great Manchester Run está marcada para o dia seguinte, no sábado (27).   

De acordo com um porta-voz da Prefeitura local, as autoridades ainda não decidiram se os eventos serão transferidos para uma nova data e que a informação sobre a realização deles deverá ser divulgada nas próximas horas. (ANSA)