Tyson Gay terá uma nova chance e talvez a última para conquistar uma medalha olímpica. O velocista, de 33 anos, ganhou uma vaga na equipe de atletismo dos Estados Unidos para os Jogos do Rio, em convocação anunciada na noite de segunda-feira, para a prova do 4×100 metros, mais de dois anos após um resultado positivo em exame antidoping custar a ele e aos norte-americano a medalha de prata conquistada na Olimpíada de 2012.

Gay se destacou nas provas de velocidade antes de Usain Bolt dominar a cena a partir de 2008. O norte-americano, aliás, ainda tem a segunda melhor marca da prova dos 100m, assegurada em 2009, com 9s69. Mas os últimos anos têm sido marcados mais por lesões e contratempos, nenhum maior do que um caso de doping em 2013, que lhe custou um ano fora do esporte e obrigou a equipe de revezamento a entregar a sua medalha.

Ele terminou em quinto no 100m e em sexto lugar no 200m na seletiva olímpica do atletismo dos Estados Unidos, e os treinadores da seleção seguiram o resultado do classificatório para completar a equipe do revezamento 4x100m com Gay, Christian Coleman (sexto colocado) e Mike Rodgers (quarto). Eles vão se juntar a Justin Gatlin, Trayvon Bromell e Marvin Bracy, que se classificaram para a prova dos 100m no Rio.

Com a presença de Gay, a equipe de revezamento dos Estados Unidos passa a ter a experiência de um dono de quatro medalhas em Mundiais, sendo três ouros conquistados em 2007 – 100m, 200m e 4x100m – e uma prata em 2009 – 100m.

Com a definição das equipes de revezamento, os Estados Unidos terão 126 representantes na Olimpíada, sendo 84 novatos. Entre os destaques, está Justin Gatlin, que competirá nos 100m e 200m, além do revezamento 4x100m. Já Allyson Felix não se garantiu nos 200m, mas participará dos 400m e do 4x400m.