Reunidos na Itália, os membros do G7 - Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Japão, Itália, Alemanha e França - discutiram vários temas mundiais

Trump participou ontem da cúpula do G7Paolo Giandotti/Palazzo Quirinale Press Office/Agência Lusa

Antes de deixar a Itália, neste sábado, em sua viagem de volta aos Estados Unidos, o presidente Donald Trump disse no Twitter que vai tomar uma decisão quanto ao acordo de Paris, sobre a luta contra as mudanças climáticas. “Eu vou tomar minha decisão final sobre o Acordo de Paris na semana que vem”, escreveu.

Ontem (26), os líderes do G7, grupo formado pelas sete maiores economias do mundo, não chegaram a um consenso nesta sobre o tema, porque os Estados Unidos (EUA) estão reavaliando sua posição sobre o tema.

Internamente, após assumir o mandato, Donald Trump revogou a legislação aprovada durante a gestão de Barack Obama para diminuir a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, eliminando restrições para a indústria energética.

Funcionários da diplomacia norte-americana disseram à imprensa que cobriu a reunião do G7 que o norte-americano está mudando de posição sobre a luta das mudanças climáticas. Anteriormente ele dizia que o aquecimento global, causado pela emissão de gases de efeito estufa, é uma farsa. Na campanha, Trump dizia que iria retirar o país do acordo, caso fosse eleito.

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Trump chegou a assinar ordens executivas  que revogaram os limites à emissão de gases pelas termoelétricas, o que limitava a produção energética.

Otan e terrorrismo

O presidente norte-americano avaliou a reunião do G7 como um sucesso. No Twitter, Trump disse que  conseguiu que mais países que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se envolvam na participação financeira.

Apesar de já ter chamado a aliança militar de obsoleta, ele mudou de ideia nos últimos meses e disse que o grupo é importante. Trump criticava os países porque a maioria não estava comprometendo 2% do orçamento para a área militar.

Donald Trump também comentou que os países do G7 sairam da reunião em acordo sobre o combate ao terrorismo. Mas durante o evento, o Reino Unido informou que não iria mais compartilhar informações da inteligência com os Estados Unidos.

Informações sigilosas  sobre as investigações sobre o atentado de Manchester foram compartilhadas pelo o governo americano. O secretário de estado, Rex Tillerson assumiu a responsabilidade sobre o fato, que abalou a confiança do Reino Unido no governo norte-americano. “Nós assumimos total responsabilidade e nós, obviamente, lamentamos que isso tenha acontecido”, disse Tillerson.


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