Em 20 de abril de 2010, um acidente com uma plataforma da British Petroleum localizada sobre o Cânion Mississippi, no Golfo do México, a 80 quilômetros da Luisiana (EUA), causou a morte de 11 pessoas, um prejuízo estimado em US$ 62 bilhões e o despejo no oceano de uma carga equivalente a 4,9 milhões de barris de petróleo. Foi um dos maiores desastres ambientais da história – e poderia ter sido evitado. Como mostra o filme “Horizonte Profundo”, que estreia nos cinemas brasileiros na quinta-feira 10, a explosão da sonda Deepwater Horizon resultou da combinação de falhas humanas. O cronograma de perfuração estava atrasado em meses e seu custo já havia extrapolado em muito o orçamento original. Ao exigir que o petróleo jorrasse, a direção da empresa não aguardou os testes necessários. Dirigido por Peter Berg, o filme não apenas revela os bastidores das decisões equivocadas que levaram ao acidente. Ele prende o espectador ao mostrar a luta dos trabalhadores da plataforma para sobreviver enquanto tentavam evitar a catástrofe.

 

 


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