Filho de uma família nobre decadente e com uma doença congênita que impediu o crescimento de suas pernas, Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) retratou com estilo peculiar os boêmios, prostitutas, dançarinos e artistas que, como ele, frequentavam bares, cabarés e bordéis do bairro parisiense de Montmartre.

O acervo do Museu de Arte de São Paulo possui a maior coleção do pintor na América Latina, com onze telas. A partir do dia 29, elas se somarão a outras dezenas de obras vindas de alguns dos principais museus do mundo na exposição “Toulouse-Lautrec em Vermelho”, que traz também peças de colecionadores particulares.

São 75 obras, entre pinturas, desenhos e gravuras, na maior exposição do artista já realizada no Brasil. Entre os destaques estão suas telas mais famosas, caso de “Moulin de la Galette” (1889), “Divan Japonais” (1892) e “Troupe da Mlle Églantine” (1896). Além de pinturas e gravuras, “Toulouse-Lautrec em Vermelho” apresenta cerca de 50 documentos da época, entre cartas, bilhetes, telegramas e fotografias do artista e seu círculo de amigos, reunidos pelo editor e colecionador Pedro Corrêa do Lago ao longo de mais de 20 anos.

 


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