Confrontos mantiveram a situação tensa em um campus universitário dos Estados Unidos entre a noite de segunda-feira e a manhã desta terça, depois que a polícia matou um estudante em circunstâncias polêmicas.

Durante uma vigília em homenagem a Scout Schultz, um jovem de 21 anos que sofria de problemas mentais, 50 manifestantes marcharam até a delegacia de polícia de Georgia Tech, onde ocorreram confrontos, informou a universidade em comunicado.

Uma viatura foi incendiada, dois oficiais ficaram ligeiramente feridos e três pessoas foram presas em meio a protestos, detalhou o centro universitário localizado em Atlanta, na Geórgia.

Schultz, que cursava o quarto ano de Engenharia e militava pela causa LGBT, tinha propensão a transtornos depressivos e deixou notas em seu quarto relacionadas ao seu desejo de suicídio.

No sábado à noite, o jovem ligou para os serviços de emergência e descreveu – dando suas próprias características físicas – um homem que agia de forma suspeita no campus.

Quando os policiais chegaram, encontraram Schultz fora do alojamento universitário caminhando descalço e muito desorientado.

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A cena foi captada por um vídeo, no qual ouve-se os policiais ordenando a soltar o que tinha em suas mãos que, segundo a família disse depois, era uma espécie de ferramenta, e o jovem pedindo que atirassem.

O confronto terminou com um disparo policial, enquanto o rapaz continuava avançando até os agentes, que deixaram o estudante mortalmente ferido.


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