Em uma sessão que durou menos de 10 minutos, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) deu posse ao presidente da República, Michel Temer. Em seu juramento, o novo presidente afirmou que promete “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis e promover o bem geral do povo brasileiro. Sustentar a união, a integridade e independência do Brasil”. Renan, que presidiu a sessão, votou a favor da cassação de Dilma Rousseff, mas não por sua inabilitação.

O presidente do Congresso fez um breve e protocolar fala ao chamar Temer para a posse. “Destinada a receber o compromisso constitucional de dar posse a Michel Temer como presidente da República a iniciar-se nesta data tendo em vista a vacância do cargo nos termos da Constituição Federal”, disse, acrescentando que a posse vale para o período de 31 de agosto de 2016 a 31 de dezembro de 2018. Logo depois, cumprimentou Temer e disse: “estamos juntos”.

Estavam presentes ao lado de Temer o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que foi bastante aplaudido pelos parlamentares presentes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), 1º vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da mesa do Congresso e o 2º vice-presidente da mesa do Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR) e a 3ª secretária do Congresso, Mara Gabrilli (PSDB-SP). Ficou a cargo de Beto Mansur ler o termo de posse de Temer.

Durante a cerimônia, o hino nacional foi executado pela banda dos fuzileiros navais.

O presidente foi cumprimentado novamente ao atravessar o plenário do Senado na saída. Aos gritos de “presidente, presidente”, deputados tentavam chamar a atenção de Michel Temer para também receber cumprimentos.

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