O Brasil foi responsável por 21,3% das receitas consolidadas da Telefónica em 2016, segundo dados divulgados há pouco pela empresa. Até o terceiro trimestre do ano, a fatia era de 21%. A Espanha, sede da companhia que é a controladora da Vivo no Brasil, continuou a apresentar a maior contribuição para o resultado do período: uma participação de 24,4% das receitas, ante 23,8% vista até setembro. Na segunda posição ficou o grupo denominado como Telefónica Hispanoamérica (América Latina), que engloba a atividade da operadora na Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e Venezuela. Neste caso, a participação foi de 24,2% em 2016. O Brasil, portanto, se situou em terceiro lugar, apesar da recessão econômica pela qual atravessava o País no ano passado. Em 2013, já no primeiro trimestre do ano, a contribuição do Brasil em termos de receitas para a operadora superou pela primeira vez a da matriz, ficando em 23,07% de toda a receita do grupo na ocasião. A Espanha, naquele período, foi responsável por 23,05% do montante global. O balanço do grupo revela ainda que a fatia das receitas consolidadas da Alemanha caiu para 14,4% em 2016 (ante 14,5% verificado até o terceiro trimestre do ano), enquanto a do Reino Unido foi de 13,2% (13,4% até setembro). A operação em todas essas praças, de acordo com a empresa, “reflete a alta diversificação e escala da companhia”.