Com o ambiente externo pior e o dólar em alta, os juros futuros operam com viés de alta nesta quinta-feira, 6, antes do leilão de títulos do Tesouro Nacional. Pontualmente, a moeda norte-americana e as taxas futuras desaceleraram os ajustes reagindo à criação de empregos abaixo do esperado no setor privado dos Estados Unidos em junho, de 158 mil vagas, ante previsão de 180 mil empregos.

Um operador de renda fixa disse que o Tesouro faz hoje a primeira emissão de títulos de julho 2021, “e o mercado espera grande oferta e bem demandada”. Além disso, um outro profissional disse que o ambiente no exterior está mais negativo e no lado político “a disputa entre Maia (Rodrigo, presidente da Câmara) e Temer (Michel, presidente da República)” começa a ocupar o radar, porque há a percepção de que o presidente da Câmara quer ocupar o Palácio do Planalto. “Essa disputa deve começar a fazer preço”, prevê.

Às 9h48 desta quinta, o DI para janeiro de 2018 exibia 8,82%, de 8,81% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2019 estava em 8,79%, de 8,76% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2021 estava em 10,06%, de 9,98% no ajuste de ontem. O dólar à vista subia 0,40%, aos R$ 3,3058. O dólar futuro para agosto estava em alta de 0,48%, aos R$ 3,3230.