Os juros futuros curtos e longos oscilam entre margens estreitas, com viés de alta, apesar da deflação do IGP-M de maio, sob influência da valorização do dólar futuro. No mercado de câmbio, o contrato futuro de dólar para junho, mais negociado até esta terça-feira, 30, e que será liquidado na quinta-feira (1º) com base na taxa Ptax de quarta-feira (a última de maio), permanece em alta desde o início da sessão, precificando as incertezas políticas e sobre as reformas, além da queda de commodities no exterior, de acordo com um gerente de gestora de recursos.

Às 9h27 desta terça, o DI para janeiro de 2018 marcava 9,275%, de 9,265% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,27%, de 9,26% do ajuste de segunda-feira. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 10,37%, de 10,35% do ajuste anterior. Já no câmbio, o dólar à vista caía 0,08% neste mesmo horário, aos R$ 3,2657, após oscilar de R$ 3,2612 (-0,22%) a R$ 3,2717 (+0,10%). Já o dólar para junho subia 0,21%, aos R$ 3,2660, após oscilar de R$ 3,2620 (+0,09%) a R$ 3,2730 (+0,43%).

O IGP-M registrou deflação de 0,93% em maio ante variação negativa de 1,10% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas, ficando dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, entre queda de 0,97% e de 0,60%, e abaixo da mediana de -0,84%.

O indicador apoia a percepção do mercado de que o ciclo total de afrouxamento monetário não deve mudar, apesar de o mercado ter reduzido sua aposta de corte da Selic para a reunião do Copom, que começa nesta terça e termina quarta, de 1,25 ponto porcentual para 1 ponto. Se a previsão for confirmada, a Selic cairá para 10,25% ao ano.