A SPTrans diz que é “natural” o crescimento dos cancelamentos dos cartões, uma vez que as operações tiveram início no primeiro semestre do ano passado, “bem como um período de ajustes de processos operacionais de concessão e fiscalização da utilização”. “À medida da consolidação de todos os processos, é natural haver crescimento no nível de sucesso das ações de combate aos desvios de uso ou de imprecisão das informações fornecidas pelos estudantes no momento de sua inscrição”, diz, em nota. O uso da câmera para estudantes ainda não tem data de início.

A empresa destacou ainda que faz fiscalizações em campo, incluindo terminais de ônibus e estações de metrô e trem. Além de fraudes no cadastro, há também quem lucre com a venda de passagens de maneira ilegal. Em março de 2015, o Estado mostrou como fraudadores negociavam a venda de passagens de bilhete único sem serem incomodados.

Nos horários de maior movimento, de manhã e no final da tarde, o bilhete – que é pessoal e intransferível – podia ser “alugado” por R$ 2,50, ou R$ 1 mais barato do que a tarifa oficial dos ônibus à época.

Os vendedores carregavam vários bilhetes e anotavam quanto havia de crédito em cada um. Para inibir o golpe, a Prefeitura começou a instalar novos validadores e câmeras de monitoramento nos ônibus. Pelas regras do bilhete único, a integração é pessoal e intransferível. Quem tem direito ao modelo especial, como gratuidade aos idosos, obesos e pessoas com deficiência, pode perder o benefício se permitir que outra pessoa use o cartão.

Cotas

Os dados da SPTrans também mostram que os estudantes não utilizaram toda a cota de seus cartões disponível para recarga. De janeiro a julho deste ano, das 4 milhões de viagens possíveis, houve 3,73 milhões de recargas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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