Um jornalista dedicado a encontrar desaparecidos que sonha com quem não conhece. Um militar atingido por dois raios que jamais sonha, embora apareça nos sonhos dos outros – o que o leva a ser investigado pela polícia cubana. Uma sulafricana cuja arte consiste em encenar e fotografar os próprios sonhos.

Um neurocientista brasileiro que filma os sonhos dos outros. José Eduardo Agualusa entrelaça as histórias de cada um deles em “A sociedade dos sonhadores involuntários” (Tusquets), “um romance tecido com os mais delicados materiais da poesia”, como definiu Mia Couto.