FARINDOLA, 26 JUL (ANSA) – Sete ex-funcionários do Rigopiano, hotel do centro da Itália destruído por uma avalanche em janeiro de 2017, abrirão nesta quinta-feira (27), em Farindola, uma pensão a poucos metros do local da tragédia que custou a vida de 29 pessoas.   

Além de um hotel com 12 leitos, o estabelecimento também funcionará como restaurante-pizzaria e se chamará “Cuccumella”, que no dialeto da região de Abruzzo significa também um característico recipiente de terracota.   

A ideia surgiu de Massimiliano Giancaterino, irmão de Alessandro Giancaterino, que trabalhava como maître no Rigopiano e morreu na avalanche, deixando um filho de 10 anos.   

“Ele pensou em dar uma segunda oportunidade de trabalho para nós, ex-funcionários do hotel”, diz Paolo Misero, presidente da cooperativa “Turismo Terre Vestine”, criada pelos sete ex-empregados do Rigopiano para administrar o Cuccumella.   

“Estamos em sete, e cada um de nós terá uma função específica”, acrescenta. A pensão tem dois andares e fica na parte alta da cidade de Farindola, voltada ao maciço do Gran Sasso, teatro da tragédia de seis meses atrás. Em uma das paredes, está escrita a frase “Nunca deixe de sonhar, só quem sonha aprende a voar”.   

A avalanche sobre o Rigopiano ocorreu no dia 18 de janeiro de 2017, em meio à série de terremotos na região central da Itália.   

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No momento do deslizamento, 40 pessoas estavam no hotel, todas bloqueadas pela neve e aguardando apenas a liberação das estradas para ir embora.   

Mas a natureza não esperou. Por volta de 17h, toneladas de gelo se abateram sobre o Rigopiano, matando 29 pessoas. Outras 11 conseguiram escapar, sendo que nove permaneceram soterradas por mais de 40 horas. (ANSA)


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