A página na internet do Ministério da Imigração do Canadá entrou em colapso pela avalanche de consultas de americanos após o anúncio da vitória de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos.

O acesso ao site começou a ficar lento durante a noite de terça-feira, quando o candidato republicano aparecia à frente da democrata Hillary Clinton nos estados-chaves.

O site passou a exibir uma mensagem de Error às 23H00 (02H00 desta quarta no horário de Brasília), quando o estado da Flórida se inclinou para Trump.

A página explica os passos a seguir e os critérios para obter residência no país ou a nacionalidade canadense.

Muitos americanos prometeram que, se o magnata fosse eleito, mudariam-se para o Canadá, governado pelo primeiro-ministro liberal Justin Trudeau.

Agências imobiliárias no Canadá e algumas regiões com baixa densidade populacional aproveitaram a eleição para lançar campanhas de mercado imobiliário.

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No início deste ano, quando Trump era apenas um candidato entre uma dezena de republicanos, a ilha de Cape Breton, em Nova Escócia, na costa leste do Canadá, deu boas-vindas aos americanos que queriam evitar uma eventual presidência de Trump.

Sob o slogan “Cape Breton se Donald Trump ganhar”, esta ilha tinha anunciado empregos e casas baratas disponíveis em uma região “com problemas de população”, a apenas 400 km da fronteira com os Estados Unidos.

Muitas celebridades americanas prometeram se mudar para o norte se Trump vencesse, incluindo Bryan Cranston, ator da série “Breaking Bad”, as cantoras Cher e Barbra Streisand e Lena Dunham, estrela da série de TV “Girls”.


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