A Justiça egípcia condenou sete pessoas à morte, neste sábado (16), por pertencerem ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), ou pelo envolvimento na decapitação de 21 cristãos, incluindo 20 egípcios na Líbia.

Em fevereiro de 2015, o EI divulgou um vídeo, mostrando as execuções em uma praia da Líbia. Depois desse episódio, o Egito bombardeou posições extremistas no país vizinho.

Dos sete egípcios condenados hoje, três serão julgados à revelia, informaram fontes judiciais.

Todos são acusados de pertencerem a uma célula do EI na província Marsa Matruh (noroeste do Egito) e de terem planejado ataques terroristas, após treinamento nos campos radicais na Líbia e na Síria. Entre eles, alguns também foram acusados de envolvimento nas decapitações.

De acordo com a legislação do país, as penas de morte devem ser submetidas à avaliação do mufti do Egito.

Em maio, o presidente Abdel Fatah al-Sissi advertiu contra relocalização dos extremistas na Líbia e no Sinai egípcio, após a ofensiva sofrida na Síria.