Como era esperado pela diferença técnica entre as equipes, a seleção brasileira feminina de basquete não teve qualquer chance contra o Canadá, neste sábado, e perdeu na semifinal da Copa América, que está sendo realizada em Buenos Aires, na Argentina. Com o placar de 84 a 45 (41 a 22 no primeiro tempo), o Brasil agora disputará o terceiro lugar neste domingo, que valerá uma vaga no Mundial de 2018, que será na Espanha.

Mesmo com a classificação às semifinais, a seleção brasileira faz uma competição frustrante. A equipe só pôde disputar o torneio após o fim de um período de suspensão de 209 dias imposta pela Federação Internacional de Basquete (Fiba). Mas veio à Copa América com um técnico interino – Carlos Lima – e um grupo formado às pressas, sem as duas jogadoras que atuam na WNBA, a liga feminina de basquete dos Estados Unidos: Erika e Damiris.

Depois de vencer as duas primeiras partidas, contra Venezuela e Colômbia, o Brasil se perdeu no torneio. E foi derrotado com facilidade pelas Ilhas Virgens por 67 a 60, em um dos maiores vexames de sua história, e para a Argentina por 68 a 49. Ainda assim, mesmo depois da péssima campanha na primeira fase, a seleção brasileira acabou na segunda colocação do Grupo A, com quatro pontos, mesma pontuação de Ilhas Virgens e Colômbia, e avançou à semifinal por ter melhor saldo.

Das 17 edições do Mundial já disputadas, a seleção ficou fora só de uma, em 1959. Na história, o time tem o título conquistado em 1994, além do bronze em 1971. Nos últimos anos, foi quarto colocado em 2006, na competição disputada no Brasil, e fora do grupo dos oito melhores em 2010 e 2014. É a primeira vez nos últimos anos que a vaga está em xeque.

Em quadra, a melhor do Brasil foi Isabela Macedo com 14 pontos e cinco rebotes. O time brasileiro, no entanto, teve um péssimo aproveitamento de arremessos – 30% de dois pontos e 0% de três. Pelo Canadá, a cestinha foi Kia Nurse com 16 pontos.

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