Quando se olha para o que foram as gestões petistas no Planalto, é bandalheira atrás de bandalheira. Na quinta-feira 30 voltou ao noticiário o empresário Carlos Augusto Ramos. Talvez por esse nome o leitor não se recorde de quem se trata. Vamos ao apelido: Carlinhos Cachoeira, que já frequentou mídia e cadeia porque comandava esquema de jogo ilegal de caça-níqueis. Isso foi em 2012. De lá para cá ele recebeu condenações por peculato, corrupção, violação de sigilo funcional e formação de quadrilha. Aguardava em liberdade o resultado dos recursos à Justiça, mas foi preso agora porque estaria envolvido na montagem de 18 empresas de fachada para lavar o dinheiro que a empreiteira Delta teria arrecado por meio de corrupção. Os cofres públicos foram sangrados, segundo o MPF, em R$ 11 bilhões, e Cachoeira teria lavado ao menos R$ 370 milhões. Até a tarde da quinta-feira, o dono da Delta, Fernando Cavendish, não se apresentara à polícia para também ser preso.


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