Esta segunda-feira foi marcada por novidades e expansões entre as companhias aéreas “low cost”. A Ryanair confirmou nesta segunda-feira (14) que fez uma oferta não vinculante para comprar a Alitalia, enquanto sua rival EasyJet anunciou que planeja empregar mais de 1.200 novos funcionários.

“Como se trata da maior companhia aérea da Itália, é importante que estejamos envolvidos no processo”, afirmou a Ryanair num pronunciamento, após a imprensa adiantar, na última sexta-feira, que dez companhias aéreas tinham feito ofertas não vinculantes pela italiana, que está deficitária.

Também nesta segunda, a “low cost” irlandesa anunciou lucros crescentes no segundo trimestre, impulsionados pelo feriado da Páscoa, embora a empresa tenha admitido que o futuro é incerto por causa do Brexit.

A britânica EasyJet confirmou o recrutamento de “mais de 1.200 vagas permanentes ou temporárias para tripulação, diante do crescimento contínuo da companhia aérea”, afirmou em nota a diretora do Serviço de Cabine da empresa, Tina Milton.

Esses cargos são uma combinação de novas vagas e antigas, abertas por causa de mudanças naturais da equipe.

Acredita-se que a britânica também tenha feito uma oferta pela Alitalia.

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A companhia italiana lutou para competir com as concorrentes “low cost”, mas precisou ativar, em maio, um processo administrativo para aquisição ou liquidação, na expectativa de encontrar um comprador.

Cerca de 18 companhias, como Delta Airlines, British Airways, Lufthansa, Easyjet e Ryanair, expressaram seu interesse na empresa e tiveram acesso aos seus dados financeiros.

O governo italiano anunciou em maio que ofereceria um empréstimo para manter as operações da Alitalia por pelo menos seis meses.

Se nenhum comprador for encontrado, os administradores vão ter que organizar a liquidação da Alitalia, que pode acabar com 20 mil empregos na companhia e entre os fornecedores.


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