ROMA, 14 SET (ANSA) – As autoridades sanitárias da Itália anunciaram nesta quarta-feira (13) que os cidadãos romanos estão proibidos de doar sangue na tentativa de evitar eventuais contágios de chikungunya. A medida vale por 28 dias.   

De acordo com o Intituto Superior de Saúde, a decisão também se estende a todos os turistas que visitaram a “Cidade Eterna” a partir do dia 25 de agosto. A proibição foi imposta pelo Centro Nacional do Sangue e a região de Lazio após a capital italiana registrar 17 casos da doença nas últimas semanas.   

“Estamos muito preocupados com a situação da chikungunya, a prefeitura de Roma deve proceder imediatamente para desinfestações para erradicar os mosquitos”, declarou o ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, antes de decretar a proibição de transfusões de sangue.   

Na última semana, a Agência Sanitária Local (ASL) cobrou que as autoridades façam um trabalho de desinfestação pelos bairros da capital. Além disso, a região de Lazio emitiu uma circular para profissionais médicos e enfermeiros de toda a localidade para ficarem mais atentos com pessoas que possam apresentar sintomas da doença.   

A doença é transmitida por mosquitos como o Aedes aegypti e Aedes albopictus. Entre os principais sintomas estão febre alta, dor nas articulações e erupções cutâneas.   

Esta não é a primeira vez que a Itália registra casos da doença em seu território. Em agosto de 2007, foram notificados os primeiros casos autóctones, ou seja, contraídos dentro do país, na região de Emilia-Romana. (ANSA)