Rogério Ceni surpreendeu ao escalar o time do São Paulo com três zagueiros para a estreia do Campeonato Brasileiro na derrota frente ao Cruzeiro no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A modificação tática foi uma das mudanças que o treinador negou que faria após a eliminação para o Defensa y Justicia, na Copa Sul-Americana.

Depois do jogo, o técnico explicou a opção pela entrada do garoto Eder Militão no setor. “Primeiro que eu não posso dizer tudo que vou fazer, senão ficaria fácil para o adversário. E depois que o Militão vem treinando muito bem e eu gosto mais dele como volante, mas quis liberar o Júnior Tavares, o Militão até foi bem. Fiz isso na Florida Cup. Minha intenção era fazer o Cruzeiro sair mais para o jogo. Mudamos em função disso, mas treinamos durante a semana, para executar hoje (domingo)”.

A alteração até surtiu efeito. Os mineiros pouco conseguiram criar durante a primeira etapa e o único gol do jogo surgiu de um lance “medonho”. “Vejo um jogo parelho, parecido, em que tomamos um gol que… Chega a ser medonho tomar um gol numa bola de lateral. Fora isso, os números são muito parecidos”.

O gol da vitória do Cruzeiro surgiu após o zagueiro Maicon tirar a bola pela lateral e a defesa parar de acompanhar o lance. Diogo Barbosa cobrou rapidamente para Alisson, que avançou pela esquerda e deu assistência para Ábila marcar.

O comandante tricolor preferiu não individualizar a culpa na jogada, apesar de alertar para a falta de atenção de seus jogadores. “Eu não posso dizer porque foi lado oposto que eu estava, mas em tese um jogador não pode escapar livre daquela posição. Não posso ainda dizer se houve falha ou não. Reclamam de duas bolas no campo, a bola rápida, mas isso faz parte do jogo. O jogo é aqui, natural, talvez faltou um pouco mais de atenção nisso”.

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