O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 1° e 7 deste mês, registrou a menor taxa de infestação predial para o mês de janeiro desde que o indicador começou a ser acompanhado, em 2009. No auge do verão, período de maior proliferação do mosquito, apenas em 0,97% dos imóveis visitados foram encontrados focos do inseto.

Em algumas regiões da cidade a situação preocupa mais, como os bairros de Madureira e Cascadura, onde cinco pontos são considerados locais de alto risco para doenças transmitidas pelo mosquito, com mais de 4% de infestação. Nessas áreas, os criadouros do mosquito foram encontrados principalmente em vasos e pratinhos de plantas, bebedouros de animais, ralos e piscinas não tratadas, entre outros.

De acordo com o secretário de Saúde do municópio do Rio, Carlos Eduardo de Mattos, a cidade está com baixo índice de infestação do mosquito, mas há locais incluídos na faixa de alto risco para as doenças. Neles, em cada 100 casas mais de quatro têm focos. Em 82% dos casos, os criadouros do Aedes aegypti estão nas residências.

“Se cada dona de casa tirar dez minutos uma vez por semana para verificar e eliminar os possíveis focos, vamos vencê-lo. A fase larvar é a mais frágil do ciclo de vida do vetor e é nela que temos de combatê-lo. Se deixarmos o mosquito nascer, fica mais difícil”, disse o secretário.

Carlos Eduardo acrescentou que, com o resultado do LIRAa, os trabalhos de combate ao mosquito e de orientação da população serão reforçados nos locais com alto índice de infestação.

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