Ao menos 37 presos morreram durante uma rebelião em uma penitenciária no estado de Amazonas, no sul da Venezuela, informou nesta quarta-feira as autoridades.

A Procuradoria Geral anunciou que nomeou dois procuradores para “investigar a morte de 37 pessoas […] durante [a] tomada do Centro de Detenção Judicial de Amazonas”.

O Ministério Público confirmou que, nos incidentes, 14 funcionários ficaram feridos, embora não tenha precisado se entre os falecidos há agentes.

O governador de Amazonas, o opositor Liborio Guarulla, anunciou previamente no Twitter o “massacre” de “mais de 35” pessoas durante a entrada de uma unidade especial do Ministério do Interior e Justiça à penitenciária, localizada na cidade de Puerto Ayacucho.

Segundo as ONGs defensoras do direitos dos réus “Una Ventana a la Libertad” e Observatório Venezuelano de Prisões, os 37 mortos são internos.

Guarulla afirmou que no centro de detenção havia 105 presos.

“É a pior rebelião que tivemos em um centro de detenção preventiva. Lá, os detidos não deveriam passar mais de 48 horas, mas havia presos que estão há anos”, disse à AFP Carlos Nieto, coordenador de “Una Ventana a la Libertad”.