Repetindo o roteiro de domingo, o Real Madrid voltou a se impor sobre o Barcelona nesta quarta-feira e conquistou com facilidade a Supercopa da Espanha. Mesmo sem Cristiano Ronaldo, suspenso, o time madrilenho venceu o arquirrival por 2 a 0, no Santiago Bernabéu, fechando o placar agregado por 5 a 1.

Dada a boa vantagem conquistada na ida, pelo placar de 3 a 1, o técnico Zinedine Zidane optou até por poupar Casemiro e Isco – somente o brasileiro entrou em campo, no segundo tempo. Cristiano Ronaldo cumpriu suspensão por empurrar o árbitro no jogo de ida. Asensio e Lucas Vázquez completaram o ataque ao lado de Benzema.

Pelo Barcelona, Messi teve a companhia de Rakitic, André Gomes e Busquets no meio-campo. Como aconteceu no domingo, não deu conta do maior volume de jogo do Real. Esbanjando movimentação e disposição, o time da casa dominou facilmente o rival, que fez uma partida marcada pela apatia e pela falta de opções no ataque.

A nova vitória deu ao Real o seu 10º título da Supercopa, torneio que abre a temporada ao reunir os campeões do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei da temporada anterior. O Barcelona segue como o maior dono de títulos da competição, com 12 troféus.

O JOGO – o Real começou com tudo nesta quarta e partiu para o ataque, como se não tivesse acabado o jogo de ida. Exibindo a mesma disposição da partida disputada no domingo, o time da casa sufocou o Barça nos primeiros minutos e abriu o placar aos três minutos. Asensio arriscou de longe e contou com mau posicionamento de Ter Stegen para balançar as redes.

Com o gol, a vantagem madrilenha subiu para 4 a 1 no placar agregado. Seria esperado, então, que o Barça fosse para cima na tentativa de ao menos minimizar o estrago. Mas Messi, muito marcado, e Suárez, pouco inspirado, praticamente não ameaçaram o gol de Navas.

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Por outro lado, o Real seguia causando perigo à zaga catalã, mesmo com baixas na equipe. Aos 32, Lucas Vásquez quase anotou o segundo ao carimbar a trave direita de Ter Stegen. Apenas seis minutos depois, o ataque da casa roubou a bola na frente da área do Barça. Na sequência, Marcelo cruzou da esquerda e Benzema, após dominar dentro da área, bateu de primeira para as redes.

Com amplo domínio em campo, o Real deixou o gramado no intervalo com a sensação de dever cumprido. Simplesmente controlou o jogo em todos os setores do campo e praticamente não deu chances ao arquirrival. O Barça, por sua vez, estava abatido, sem oferecer qualquer resistência ao time da casa.

O intervalo fez bem aos visitantes. Mesmo longe de controlar a partida, como costuma fazer, o Barcelona foi mais ofensivo na segunda etapa. Aos 7, Messi investiu pela esquerda, entrou na área e mandou no travessão. Quatro minutos depois, Suárez recebeu quase na marca do pênalti, mas foi bloqueado pela defesa na hora do chute.

O técnico Ernesto Valverde trocou Piqué por Semedo e colocou Deulofeu no lugar de André Gomes, na tentativa de deixar a equipe mais ofensiva. A estratégia passou a dar certo a partir dos 20 minutos. Mas, naturalmente, se devia à postura mais contida do Real, plenamente satisfeita com a grande vantagem no placar.

O Barça, então, queria ao menos o gol de honra. Aos 20, Suárez cabeceou para fora e, aos 25, Messi e o uruguaio perderam duas chances em sequência, diante de ótimas defesas de Navas – Suárez terminou a jogada dando um peixinho que acertou o pé da trave. Jogando mais leve, o Real se safava bem, contando até com a sorte em alguns ataques do rival. Não parecia o dia do Barcelona. Nos minutos finais, o time visitante ainda insistiu no ataque, sem sucesso.

O apito final garantiu ao Real seu segundo título neste início de temporada europeia. Na semana passada, o time de Zidane conquistara a Supercopa da Europa ao vencer o Manchester United.


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