Confira abaixo as reações de lideranças políticas europeias ao resultado da eleição presidencial francesa, com a passagem do candidato de centro, Emmanuel Macron, e da líder da extrema direita, Marine Le Pen, para o segundo turno, que acontece em 7 de maio:

– União Europeia

Em um tuíte, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, cumprimentou Macron “por seu resultado no primeiro turno” e lhe desejou “sorte para o futuro”.

“Ver bandeiras da #França e da UE celebrando o resultado de @emmanuelmacron é a esperança e o futuro da nossa geração”, tuitou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, ex-ministra italiana das Relações Exteriores.

O negociador europeu para o Brexit, Michel Barnier, também celebrou no Twitter: “Patriota e Europeu, depositarei minha confiança em Emmanuel Macron em 7 de maio. A França deve continuar sendo europeia!”.

– Alemanha

O governo alemão anunciou rapidamente seu apoio a Macron.

“É bom que @EmmanuelMacron tenha tido sucesso com sua posição por uma UE forte + uma economia social de mercado. Boa sorte para as próximas duas semanas”, tuitou Steffen Seibert, porta-voz da chanceler Angela Merkel.

Pouco antes, o ministro alemão das Relações Exteriores, o socialdemocrata Sigmar Gabriel, foi ainda mais longe e disse ter “certeza” de que Macron vencerá a eleição.

– Grã-Bretanha

Ex-ministro conservador das Finanças e novo editor-chefe do jornal “Evening Standard”, George Osborne felicitou seu “amigo” Emmanuel Macron, vendo o resultado de hoje como “a prova de que podemos ganhar do centro”.

– Dinamarca

O primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen se mostrou prudentemente otimista sobre as chances de Macron em um tuíte: “Felicitações @EmmanuelMacron. Ainda é preciso esperar a votação final, mas a Europa precisa de uma França aberta de espírito e na direção da reforma => Boa sorte!”.

– Holanda

O deputado de extrema direita Geert Wilders, aliado de Marine Le Pen, viu nesse primeiro turno “um dia radioso para os patriotas na França e em outros lugares, que querem mais soberania nacional, menos de UE e de imigração”.

“Acabo de enviá-la minhas sinceras felicitações”, declarou Wilders à agência de notícias holandesa ANP.