Estados Unidos, França, Rússia e Israel manifestaram interesse em formalizar parceria com o Brasil para utilização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no estado do Maranhão.  A informação é do ministro da Defesa, Raul Jungmann, que esteve hoje (12) conhecendo as instalações do centro e o programa espacial brasileiro. 

Recife - Ministro da Defesa, Raul Jungmann, fala à imprensa sobre a situação dos presídios e a operação de vistoria em penitenciária de Roraima, no II Comar (Divulgação/Sd Mike Allen/ II Comar)

Raul Jungmann vai procurar o BNDES para apontar formas de fomento para o centroDivulgação/Sd Mike Allen/ II Comar

O CLA é a denominação da segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira. Ele sedia os testes do Veículo Lançador de Satélites e destina-se a realizar missões de lançamento de satélites. De acordo com o ministro, qualquer acordo com as partes interessadas se dará sempre levando em consideração a soberania do Brasil.

“Na semana passada, um grupo francês esteve visitando o centro de lançamento. Obtive informações de que o CLA está em condições operacionais. Ou seja, se houver algumas demandas, o centro pode lançar foguetes num prazo de uma semana”, afirmou o ministro.

O ministro informou que mantém conversas com a direção da Embraer Defesa, a fim de que o conglomerado nacional, que é sócio na Visiona, junto com a Telebrás, também fixar acordos com o CLA.

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A Visiona é a empresa que contratou da francesa Thales o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC).

“Vou também procurar o BNDES para que o banco possa apontar formas de fomento para o centro de lançamento. Em uma outra frente conversarei com os responsáveis na Casa Civil da Presidência da República para equacionar as questões de natureza fundiárias”, concluiu.


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