A produção de cloro recuou 6,4% nos primeiros sete meses de 2016, na comparação anual, para 688,4 mil toneladas, segundo divulgou nesta terça-feira, 23, a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor). Já a produção de soda cáustica teve redução de 6,7% no mesmo período, para 755,6 mil toneladas.

As vendas internas de soda cáustica caíram 6% no ano, até julho, frente ao mesmo intervalo de 2015. No caso do cloro, as vendas totais registraram queda de 12,9% no período.

O consumo aparente de soda cáustica atingiu 1,197 milhão de toneladas, com diminuição de 12,9% e o do cloro cedeu 6,3%, para 691,5 mil toneladas.

A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 77,4%, queda de 6,8% em relação a janeiro e julho do ano anterior, e distante da média histórica do setor, que é de 87%.

“Esse está sendo um ano difícil para a indústria de cloro e soda, mas esperamos que o mercado ensaie uma retomada até o fim do ano, e a taxa de utilização da capacidade instalada volte a mostrar recuperação”, afirmou, em nota, o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.

O cloro e a soda são produtos intermediários utilizados em 16 setores da atividade, como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outros.

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