A produção de aço bruto no Brasil em agosto somou 3,0 milhões de toneladas, uma expansão de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Instituto Aço Brasil.

No mês passado, a produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, crescimento de 3,0% quando comparada ao apurado em agosto de 2016.

O consumo aparente de aço no País foi de 1,7 milhão de toneladas em agosto, 9,6% a mais do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Já as vendas internas cresceram 4,8% na mesma base de comparação, totalizando 1,6 milhão de toneladas.

Em agosto as importações de aço cresceram 73,6%, para 191 mil toneladas e aumentaram 69,9% em valor, para US$ 209 milhões. As exportações do setor siderúrgico por sua vez foram de 1,5 milhão de toneladas ou US$ 764 milhões, o que representa um aumento de 29,0% em volume e de 37,4% em valor.

Acumulado do ano

A produção de aço bruto no País de janeiro a agosto atingiu 22,5 milhões de toneladas, uma alta de 9,3% quando comparado com o mesmo período de 2016. A produção de laminados foi de 14,7 milhões de toneladas no período, um avanço de 5,0%.

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As vendas internas de aço somaram 11,0 milhões de toneladas no acumulado dos oito primeiros meses do ano, o que equivale a uma queda de 0,5% em relação a igual intervalo de 2016.

Por sua vez o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 12,6 milhões de toneladas de janeiro a agosto deste ano. Comparado aos mesmos meses do ano anterior houve crescimento de 4,5%.

As importações de aço do País tiveram alta de 67,4% no acumulado dos oito meses de 2017 frente a igual etapa do ano passado, totalizando 1,6 milhão de toneladas. Esse volume resultou em US$ 1,5 bilhão de importação, uma alta de 45,7% na mesma base de comparação.

As exportações por sua vez foram de 9,8 milhões de toneladas ou US$ 5,0 bilhões no acumulado do ano até agosto, o que significa expansão de 12,9% em volume e de 43,0% em valor frente ao mesmo período de 2016.

Em nota, o Aço Brasil destaca que os dados de produção e exportação foram influenciados pela entrada em operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no segundo semestre do ano passado. Segundo o instituto, essas distorções vão desaparecer somente a partir de janeiro de 2018.


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