Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos organizaram pela primeira vez, nesta terça-feira, exercícios de defesa antimísseis, com o objetivo de enfrentar a crescente ameaça da Coreia do Norte, que denunciou uma “provocação militar”.

Os exercícios, realizados no Havaí, aconteceram uma semana depois de Pyongyang ter executado testes com um míssil balístico de médio alcance, que o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un descreveu como uma ameaça para as bases militares americanas no Pacífico.

As manobras trilaterais incluíram uma operação de rastreamento de um objetivo balístico para testar os sistemas antimísseis Aegis utilizados pelos Estados Unidos e seus dois aliados asiáticos.

“Apesar da ausência do disparo de mísseis, todos os participantes fortaleceram a operabilidade, canais de comunicação, coleta de informações e avaliações de capacidade”, afirma o Comando do Pacífico em um comunicado.

Os exercícios foram significativos por conta da presença de Coreia do Sul e Japão, países que ainda se recuperam de uma crise diplomática que abalou os esforços americanos de apresentar uma frente unida contra o programa de armas nucleares da Coreia do Norte.

Também representa uma mensagem para a China, no momento em que Washington e Pequim disputam influência na Ásia.

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