Cingapura reportou neste sábado o primeiro caso do vírus zika transmitido localmente, embora falte confirmar outros três supostos casos de infecção.

As autoridades identificaram o paciente confirmado como uma mulher da Malásia, de 47 anos, residente na cidade-estado.

“Visto que não viajou recentemente a áreas afetadas pelo zika, provavelmente foi infectada em Cingapura”, explicaram o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Meio Ambiente em um comunicado conjunto neste sábado.

A mulher apresentava febre, erupções e conjuntivite na quinta-feira e teve exame positivo para o vírus zika dois dias depois em um hospital local, onde está desde então em observação, segundo o texto.

“A paciente encontra-se bem e está se recuperando”, dizia o comunicado.

O Ministério da Saúde está examinado os familiares mais próximos da mulher e submetendo a exames outras pessoas que residem ou trabalham na área com sintomas de febre ou erupções.

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O comunicado afirmava que outros três casos suspeitos – dois de uma família que vive na região e outro, de um indivíduo que trabalha perto – deram positivos em um exame preliminar do vírus realizado a partir de amostras de urina.

Os resultados, contudo, terão que ser confirmados com outros exames, agregava o comunicado.

“Encorajo a todos os que não se encontrem bem e que apresentem estes sintomas a visitar seu médico para receber atenção sanitária”, pediu o ministro da Saúde, Gan Kim Yong.

O surgimento do vírus do zika começou no Brasil no início de 2015 e se expandiu pelos países vizinhos.

Em maio, Cingapura informou sobre o primeiro caso de uma infecção do vírus do zika importada, o de um homem de 48 anos, residente em Cingapura, que havia viajado a São Paulo pouco antes.

Nos Estados Unidos, mais de 2.500 pessoas foram diagnosticadas com o vírus do zika, a maioria delas foram infectadas no exterior.

Até agora, as autoridades sanitárias alertaram, principalmente, sobre o perigo que pode trazer o vírus para as grávidas e seus fetos.

O vírus do zika provoca unicamente leves sintomas na maioria das pessoas. Mas nas grávidas pode ser o causador da microcefalia no feto, que faz com que o bebê nasça com a cabeça e o cérebro anormalmente pequenos.


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