A Previ encerrou 2016 com superávit de R$ 2,19 bilhões no Plano 1, o maior do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. O fundo destaca o resultado em um ano classificado como desafiador, com a economia brasileira passando por “momentos de grande turbulência”.

Em 2015 a Previ havia registrado déficit de R$ 2,9 bilhões, mas os resultados do ano passado permitiram o equacionamento do rombo sem a necessidade de contribuições extras dos beneficiários do Plano 1.

“Os prognósticos iniciais sobre o ano, que incluíam uma previsão do início da retomada da atividade econômica, não se concretizaram: quase todos os indicadores macroeconômicos importantes seguiram em baixa e foi registrada, pelo segundo ano consecutivo, queda no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A retração foi de 3,6% em relação ao ano anterior, quando a economia já havia recuado 3,8%. Mesmo enfrentando um cenário difícil, foi um ano positivo para a Previ”, diz em nota sobre os resultados.

De acordo com o fundo, a meta atuarial de 11,91% foi superada em ambos os planos. No Plano 1 a rentabilidade foi de 15,03%, enquanto no Previ Futuro atingiu 22,52%. O principal plano da fundação terminou o ano passado com patrimônio de R$ 160,6 bilhões, enquanto o Previ Futuro fechou com R$ 9,46 bilhões.

“As dificuldades que enfrentamos em 2015 eram conjunturais. A carteira de ativos da Previ mostrou resiliência, mesmo em um ano como 2016. Temos um compromisso com nossos associados; a missão de garantir o pagamento de benefícios de forma eficiente, segura e sustentável. Por isso investimos com responsabilidade, buscando sempre o equilíbrio entre risco, liquidez e rentabilidade”, diz o presidente da Previ, Gueitiro Genso, no comunicado.

Dentro da estratégia de buscar maior liquidez para arcar com os benefícios de seus 202.172 participantes, a Previ realizou alguns desinvestimentos. O fundo aproveitou oportunidades de mercado para se desfazer de uma fatia na CPFL Energia, operação que adicionou R$ 5,1 bilhões ao caixa.

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