O presidente sul-africano, Jacob Zuma, terá que devolver ao Estado 500.000 dólares dos fundos públicos utilizados para reformar sua residência privada, recomendou o ministério das Finanças, que se pronunciou após uma decisão judicial.

“O percentual razoável que o presidente terá que pagar de forma pessoal vai ser 87,94%. Este percentual corresponde a 7.814.555 rands”, que equivalem a uma parte das obras realizadas, informou o Tesouro em um documento enviado à corte constitucional e ao qual a AFP teve acesso.

No fim de março, a Corte Constitucional determinou que o chefe de Estado violara a Constituição ao se recusar a devolver os recursos públicos utilizados para reformar a residência privada.

Oficialmente, Zuma justificou os gastos para melhorar a segurança da casa, localizada na região zulu, leste do país. No entanto, parte das obras serviram para construir uma piscina, um anfiteatro, um celeiro e uma área para receber visitas.

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