Apesar do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Internacional não fará uma grande reestruturação do seu elenco. Novo presidente do clube, eleito como opositor da diretoria que estava no Beira-Rio nos últimos anos, Marcelo Medeiros rejeitou nesta sexta-feira fazer uma “faxina” no grupo.

Questionado sobre essa possibilidade em entrevista à Rádio Gaúcha, disse que acha “faxina” uma “palavra pesada” e explicou: “O Inter tem que fazer avaliação e buscar um grupo que tenha equilíbrio. Analisando o mercado, o grupo do Inter não era para estar na condição que estamos e ter os resultados que tivemos. Acho que com criatividade e informação podemos dar uma nova cara a esse grupo. O importante é que com a nova comissão técnica o grupo seja bem treinado”.

Ele não quis comentar as especulações que indicam que Anderson pode ser vendido para o exterior, argumentando que não trata de “individualidades”, mas admitiu que o clube vive momento financeiro complicado – Anderson tem um dos maiores salários do elenco.

“A situação financeira preocupa. Essa semana o assunto das contas do clube veio a público com as manifestações dos dirigentes que estão deixando o clube. Estamos fazendo uma blitz na área financeira. Temos que ter uma gestão austera, porque é isso que a torcida exige, que não se faça mais aventuras”, afirmou.

Medeiros também confirmou que dois jogadores devem ser emprestados para o Vitória: o zagueiro Alan Costa, que fez só cinco jogos como titular no Campeonato Brasileiro, e o lateral-esquerdo Geferson, que caiu muito de rendimento depois de disputar a Copa América de 2015 com a seleção brasileira.

Vitinho, que estava no Beira-Rio emprestado pelo CSKA Moscou deve voltar à Rússia e já não faz parte dos planos do técnico Antônio Carlos. Por enquanto, o Inter já contratou o Roberson, que trabalhava com o novo treinador no Juventude. Do clube de Caxias do Sul também deve chegar o zagueiro Klaus. Além disso, D’Alessandro volta após empréstimo ao River Plate.