A Bradesco Seguros, que controla os negócios de seguridade do banco, somou R$ 17,948 bilhões de janeiro a março, montante 18,2% maior que o registrado um ano antes. Em relação aos três meses anteriores, quando há impacto sazonal, houve retração de 15,5%.

O impulso para o crescimento dos prêmios veio, principalmente, dos ramos de vida e previdência, saúde, capitalização e automóvel e ramos elementares, com avanço de 29,2%, 10,6%, 7,7% e 2,6%, respectivamente.

No primeiro trimestre, o lucro líquido da seguradora do Bradesco foi a R$ 1,374 bilhão, redução de 0,4% ante um ano, de R$ 1,380 bilhão. No comparativo trimestral, a redução chegou a 8,7%.

A sinistralidade da seguradora ficou em 73,7% de janeiro a março, aumento de 0,9 ponto porcentual em relação aos três meses anteriores e de 1,6 p.p. em um ano. Apesar disso, o índice combinado baixou de 85,9% ao final de dezembro para 85,2% no término de março. Em 12 meses, a melhora foi de 0,9 p.p. O índice combinado mede a eficiência operacional das seguradoras. Quanto menor, melhor. Acima dos 100% indica prejuízo da operação.

A Bradesco Seguros fechou o primeiro trimestre com R$ 268,297 bilhões em ativos totais, aumento de 23,3% em um ano. O patrimônio líquido alcançou R$ 28,942 bilhões, expansão de 26,7%.

A seguradora do banco somava 25,7% de participação de mercado ao final de março, aumento de 0,3 p.p. ante dezembro e 24,8% um ano antes, conforme dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) até fevereiro. A Bradesco Seguros contabilizava 50,421 milhões de segurados no primeiro trimestre, redução de 0,3% em um ano e de 1,6% ante os três meses anteriores.