CAIRO, 24 FEV (ANSA) – Cerca de 200 famílias cristãs deixaram a cidade de Alarixe, no Egito, nas últimas duas semanas após o Estado Islâmico (EI, ex-Ísis) promover uma onda de assassinatos de membros do grupo étnico-religioso dos copta.   

De acordo com fontes ouvidas pela ANSA, nesta sexta-feira (24) foi confirmada a morte do sexto cristão egípcio, em menos de um mês, por supostos jihadistas.   

A vítima é um encanador que foi morto na frente de sua família durante uma troca de tiros em Alarixe. Nos últimos dias, o EI publicou um vídeo no qual ameaçou matar todos os coptas do país e afirmou que o grupo era a “presa favorita” dos jihadistas.   

Além disso, os terroristas alegaram que o atentado a uma igreja no Cairo, que resultou na morte de 27 pessoas, foi “apenas o começo” da perseguição contra esses “infiéis”. Os coptas representam cerca de 10% da população do Egito e é a maior comunidade cristã do Oriente Médio. (ANSA)


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