Desde sua criação, em 1969, o Festival Internacional de Teatro de Rio Preto (SP) evoluiu de um evento amador a uma das manifestações mais importantes do teatro atual no Brasil. Além de apresentar estreias e remontagens em vários espaços da cidade, diretores, artistas e produtores discutem os desafios e dilemas das artes cênicas. Neste ano, a indignação planetária contra os sistemas políticos e seus líderes rouba a cena.

Até 15 de julho, o FIT 2017 traz 20 grupos teatrais que realizam 23 apresentações em 14 locais da cidade, em sessões gratuitas ou com preços que não ultrapassam R$ 10. São quatro companhias internacionais. Entre as produções brasileiras, destaca-se a trilogia “Abnegação”, de Alexandre Dal Farra, pelo grupo Tablado de Arruar de São Paulo, de 10 a 12. As peças recriam no palco
o noticiário político recente. Em meio a escândalos, cinco integrantes de um partido político discutem como evitar uma crise que pode destruí-los – e, de lambuja, quebrar o país. Isso enquanto bebem, gritam e dançam ao som de música sertaneja universitária. Para estômagos fortes.

 


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