Os contratos futuros de petróleo mantiveram o tom positivo da sessão passada e fecharam em alta nesta terça-feira, 25. A valorização vem na esteira do resultado da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na qual a Nigéria aderiu ao acordo de contenção de oferta e a Arábia Saudita disse que pretende cortar a produção.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 3,34%, cotado a US$ 47,89 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para o mesmo mês ultrapassou a barreira dos US$ 50 e fechou em alta de 3,29%, a US$ 50,20.

A expectativa do mercado é de que os cortes na produção ajudem a reduzir o excesso de oferta que vem pressionando os preços da commodity desde 2014.

Além disso, analistas mencionaram a alta probabilidade de que os Estados Unidos imponham sanções à Venezuela relacionadas ao petróleo, o que poderá influenciar nos preços dos barris.

“Pode ser a oportunidade que a Opep precisava para deixar a sua estratégia atual”, disseram analistas do Barclays. Caso a punição à Venezuela gere cortes drásticos, o Barclays estima que os preços subam de US$ 5 a US$ 7 por barril.

No entanto, devido aos laços entre o petróleo venezuelano e as companhias americanas, é provável que o governo dos Estados Unidos tenha uma “abordagem cautelosa” na questão. (Com informações da Dow Jones Newswires)