Forças especiais dos Estados Unidos lançaram “com sucesso”, no domingo (8), uma operação em terra contra dirigentes do grupo Estado Islâmico no leste da Síria, na região de Deir-Ezzor – informou um porta-voz do Pentágono nesta segunda-feira (9).

A operação foi realizada pela unidade das forças especiais americanas encarregada de perseguir as lideranças extremistas (Expeditionary Targetting Force, ou ETF), disse o porta-voz da Defesa, comandante Jeff Davis.

Ele destacou, porém, que o número de 25 extremistas mortos mencionado por uma ONG síria é “muito exagerado”.

O saldo é “inferior”, afirmou Davis.

O objetivo desse tipo de operação não é apenas eliminar extremistas, mas coletar informações para futuras ações, completou.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos e as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão curdo-árabe aliada da coalizão, a operação usou pelo menos quatro helicópteros, entre eles aparelhos de ataque Apache.

Segundo as mesmas fontes, a operação, que deflagrou “violentos combates”, transcorreu na aldeia de Al-Kubar, 40 km ao oeste de Deir Ezzor.

As FDS relataram que as forças americanas prenderam alguns chefes do grupo durante a operação, mas o porta-voz do Pentágono desmentiu a informação.

“Não houve detidos nessa operação”, afirmou Davis, que também negou rumores de que a operação foi organizada para libertar reféns em poder do EI.